CANNABIS MEDICINAL

cannabis medicinal é um produto obtido através da extração dos canabinoides, substâncias presentes na Cannabis sativa, que agem em vários lugares do corpo, incluindo o cérebro. Embora a cannabis e a maconha sejam frequentemente usadas como sinônimos, a forma medicinal da planta é cultivada e processada especificamente para fins terapêuticos e não tem nenhuma relação com uso recreativo.

 

No Brasil, a importação de produtos derivados de cannabis para fins terapêuticos foi aprovada em 2015 pela Anvisa. No mesmo ano, a agência removeu o THC da lista de substâncias proibidas. Em 2019, a agência regulamentou a venda de produtos derivados de cannabis nas farmácias, a partir de receita preenchida e assinada pelo médico.

 

Em 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu as propriedades terapêuticas da cannabis e a retirou da lista de substâncias perigosas. Diversas pesquisas clínicas atestam a eficácia da planta para o tratamento de doenças como esclerose múltipla, epilepsia, Parkinson, esquizofrenia, Alzheimer e dores crônicas.

 

Em 2023, os medicamentos à base da planta passaram a ser distribuídos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo. Outras 24 unidades federativas possuem leis em vigor ou em tramitação para garantir o fornecimento do composto pelo SUS

 

Nas farmácias do país, é possível encontrar duas formas do medicamento: CBD isolado, que só possui canabidiol em sua composição, e o full spectrum, composto tanto por canabidiol (CBD) quanto por tetra-hidrocarbinol (THC), além de outros canabinoides, como canabigerol (CBG) e canabinol (CBN).

 

O CDB é responsável pelo efeito relaxante da cannabis e, por isso, é muito utilizado na medicina e na farmacêutica como analgésico, sedativo e anticonvulsivo. Já o THC está mais associado ao efeito de “euforia”, podendo ser utilizado na terapêutica como antidepressivo, estimulante de apetite e anticonvulsivo.

 

Segurança e Efeitos Colaterais

O uso do canabidiol é considerado seguro quando administrado sob supervisão médica. No entanto, podem ocorrer efeitos colaterais como boca seca, pressão arterial baixa, diarreia, diminuição do apetite, alterações de humor, tontura e sonolência. É importante ressaltar que o CBD não possui efeitos psicoativos e não causa dependência química.

A cannabis medicinal representa uma alternativa promissora no tratamento de diversas condições de saúde. Seus componentes ativos, especialmente o CBD, têm demonstrado eficácia em estudos clínicos e pré-clínicos. No entanto, é essencial que o uso da cannabis medicinal seja orientado por profissionais de saúde qualificados, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento.​

 

Principais indicações :

 

  • Doenças neurológicas, incluindo esclerose múltipla, distúrbios do movimento, mal de Parkinson e dor neuropática
  • Glaucoma
  • Inflamação
  • Dor crônica, como a da artrite e da fibromialgia
  • Controle de náusea e vômito em pacientes em quimioterapia
  • Epilepsia, especialmente em casos de formas graves da doença
  • Dermatite Atópica Grave , Psoriáse, etc.  (óleo passado nas lesões)
  • Pacientes Neuroatípicos (Sindrome de Down, Autismo, TDAH)
  • Pacientes com Depressão e Ansiedade

 

 

 

Observação: O Uso medicinal da Cannabis geralmente é receitado por médicos da medicina integrativa

 

     O INSTITUTO DIGNIFICAR POSSUI MÉDICA INTEGRATIVA PARA ANALISAR E RECEITAR O USO DA CANNABIS MEDICINAL.

 

  • A medicina integrativa é uma abordagem médica que considera o paciente como um todo, e não apenas a sua doença. *